Dois anos depois caía em poder dos portugueses o forte Felipe, levantado pelos ingleses, e logo depois a fortaleza de Camaú. Do lado britânico aparecem grandes nomes: Roger Fray, Jayme Parcel, o conde de Brechier. Do lado do Brasil os nomes são Bento Maciel, Jacomo Raimundo, Francisco Coelho, Souza Chicharro, Antônio Cavalcanti.

Em 1632 desistiram os ingleses de ter o domínio do Amazonas brasileiro.



PROGRESSOS DO BRASIL NO SÉCULO XVI



A energia dos primeiros colonos, comunicada e renovada nas gerações que logo sobrevieram, não serviu apenas para defender a posse da terra, mas, principalmente, para fazer dela uma pátria, habitação propícia e definitiva das novas gentes aqui formadas.

O Brasil começou a vida civilizada na produção agrícola, humanizando as paisagens, prendendo ao solo os que para aqui vieram. E graças à energia dessa primeira população a colônia realizou, desde logo, visíveis progressos.

Os primeiros colonos vinham, deliberadamente, fazer exploração estável, pois que não havia riqueza para saque, e tiveram a fortuna de conhecer em boa experiência, na Ilha, a cultura da cana-de-açúcar, que era, então, a mais própria para o Brasil. Pernambuco, a terra fadada a essa cultura, foi, por isso, a primeira grandeza do Brasil, por todo o século XVI e XVII. Não só encontraram riqueza feita, grandes impérios, de relativa civilização, mas o gênero de exploração e o próprio temperamento não lhes deixavam fazer imediatamente população estável, com a produção do açúcar, para uma exportação notável. Antes, mesmo, ainda em vida do seu fundador, Pernambuco deu mais