para mostrar-lhes a sua insuficiência por nada terem feito pela Abolição. Depois, quando pela agitação em prol do projeto Dantas, ele, Saldanha, é um dos abolicionistas a achar escasso o mesmo projeto, e escreve um opúsculo para defender a extinção imediata da escravidão. Usou os próprios termos usados na lei de 13 de maio: "Declare-se extinta a escravidão; é o único caminho... Nenhum brasileiro que ame a sua pátria pode deixar de ser pela abolição absoluta...Só a inépcia e a improbidade administrativa podem sustentá-la...". Nos outros chefes, a mesma coerência de doutrina — liberdade política — liberdade civil. Em 1878, por iniciativa dos republicanos, é apresentado e votado um projeto de lei proibindo a entrada de escravos na província de São Paulo, ao mesmo tempo que criava uma taxa de conto de réis por inscrição em matrícula de escravos adquiridos. O presidente da província nega sanção, e o projeto se repete sucessivamente. Pouco depois, vêm à Câmara os republicanos eleitos deputados; vota-se o projeto Dantas e só Antero Botelho, de Minas, por doente, não comparece; os outros, Campos Sales à frente, votam pela Abolição com a declaração de que assim se incluíam com os liberais ministerialistas porque a bandeira da República não podia cobrir o reduto da escravidão. Antes, já o intrépido propagandista da República, João Cordeiro, com igual atividade prática o abolicionismo para ser um dos libertadores da sua província. Quintino, como é republicano, é obreiro da Abolição (campanha do Paiz). E, assim, Ubaldino do Amaral, Júlio de Castilho, Aníbal Falcão Martins Junior, Luiz Murat, Cassal foram outros tantos lutadores do abolicionismo. A Escola Militar, donde vieram os Benjamim Constant, Barbosa Lima, Lauro Muller, Serzedello Corrêa, era irmã gêmea daquela Escola de Tiro, onde