o famoso manifesto, cujas assinaturas são expressivas, mesmo nos nomes dos que se convertem à monarquia. Em 1870 mesmo, publica-se, na Corte, o orgão ostensivo à propaganda "A República", e, logo a seguir, em diferentes cidades, os jornais francamente republicanos — "Seis de Março", "República Federativa", "República" (Maceió), "Horizonte", "Sentinela da liberdade", "Voz Americana", "Revolução", "Democracia", "Nacional".
Como justificativa da imprensa republicana, criam-se para mais do dobro de clubes ou associações de propaganda, como o club Tiradentes, ou o Centro Acadêmico do Rio de Janeiro, em que se destacava Lopes Trovão, ainda estudante. E porque o movimento se afirmou vibrante, logo em fevereiro de 1873, fez o governo imperial, pela sua Polícia da Corte, empastelar "A República". A república dos republicanos foi o aparecimento do "Globo", desde logo célebre, pelo nome, já feito nas letras, e na imprensa, de Quintino Bocayuva. No ano seguinte, aparece, como jornal partidário da República, a "Província de S. Paulo", e que subsiste no atual "Estado de S. Paulo". Ali mesmo, São Paulo, logo em 1871, reúne-se um congresso republicano de que participam Campos Sales, Prudente de Morais, Rangel Pestana. Em 1873, publicam esses republicanos o seu manifesto. A Faculdade de Direito, onde fulgurara o poeta republicano dos escravos, era um foco de irradiação das suas ideias. Daí partem os que vão, logo em 1884, organizar o vigoroso Partido Republicano Rio-Grandense. Já em 1881, os republicanos paulistas haviam pleiteado as eleições gerais, sendo Campos Sales derrotado apenas por sete votos! Nas eleições seguintes, são eleitos dois republicanos em São Paulo e um em Minas. Há distritos em que liberais e conservadores têm que unir-se para evitar a eleição