Não obstante, volta Deodoro, em nova carta a Pedro II em tom de quase exigência. Não lhe veio, ainda, nenhuma resposta. O ministro da Guerra propõe, então, ao chefe da Nação, a prisão de Deodoro, ou a sua remoção para longe da Corte; não obtém nem uma coisa nem a outra, e dá a sua demissão. Pedro II já se acha enfraquecido pela moléstia, que pouco depois o levou à Europa, assim como sensivelmente combalido pela repercussão da dupla campanha de oposição Abolição e República. Já a pena veemente de Ruy Barbosa aproveitava, com desenvolvido sucesso, a mesma questão militar. O sucessor de Alfredo Chaves, na persistente política de Cotegipe, também não deu o reclamado trancamento das notas, pelo que os dois, Pelotas e Deodoro, publicaram um manifesto sensivelmente enérgico, e em que consubstanciavam as reclamações do Exército. Nesse meio tempo, declarou publicamente Pelotas: "Que fora convidado, por Paranaguá, para tratar da questão diretamente com o Imperador, e não acedera por ter sido um convite particular...".
Das mãos desses ministros, que tão estupidamente zelavam pela hombridade das suas funções, havia cabido toda a legítima autoridade do poder civil. No Senado, o incorrigível Cotegipe ri da importância da questão militar, e Pelotas, que de tudo sabia, e havia dado o seu prestígio em solidariedade com os colegas, respondeu-lhe com um sincero, completo e leal aviso, só com a falha de ser tardio: "O nobre presidente do Conselho terminou rindo-se, e o seu riso me contristou. Atravessamos um momento grave, e S. Excia. não lhe dá importância. Um de nós está inteiramente iludido nesta questão. Declaro com toda a franqueza que queria ser eu o enganado. Desgraçadamente parece que é S. Excia. Peço encarecidamente que reconsidere o seu