revelado nas mesmas práticas democráticas aos recém-chegados. Tinham desenvolvida vida política, sinceramente livre, que absorvia imediatamente os recém-chegados. Havia, ali, povo consciente dos seus direitos, com a boa educação política, na prática efetiva do regimen adotado, com uma relativa instrução para ser uma maioria esclarecida, própria para a vida que proclamavam. Antes de abrirem o país à forte corrente imigratória, os governos tinham, num empenho constante, organizado a instrução popular, de sorte que naquelas repúblicas de 1870 (quando mais numerosos eram os imigrantes), já lá não havia quase nacionais analfabetos. E o resultado foi que os imigrantes encontravam uma nação já potente na sua vida interna, com uma grande indústria para incorporar os trabalhadores à medida que entravam, com uma vida agrícola na parte mais procurada, instituída desde sempre no trabalho livre, com uma tal pujança externa, e tal atividade de vida política democrática, que os adventícios eram imediatamente assimilados, sem que resistissem de qualquer modo à mesma assimilação antes, preparando-se para ela, assimilando-se de coração antes de entrarem nos costumes, antes, mesmo, de possuírem o idioma da terra. Com o bom preparo da massa da população não era possível que o imigrante trouxesse nivel mental e ardor patriótico superiores aos dos naturais. Com isto, podiam os Estados Unidos receber milhões de novos habitantes: vinham ser francamente americanos, orgulhosos do país que adotavam, sem tentações de superiorizar-se sobre a pátria que os recebia. Notemos, ainda, que aquela nação nunca pediu imigração como recurso de ter valor, ou possibilidade de um progresso inacessível por outros meios, como o fazem os nossos dirigentes. A política norte-americana facilitava a imigração,