e as condições naturais econômicas, políticas e sociais faziam o resto. Nunca sucedeu que o governo da grande república mandasse arrebanhar as manadas de dessortidos da vida europeia, para pedir-lhes que, como imigrantes, viessem fazer o progresso da nova pátria. Nestas condições, a Norte América pôde receber imigrantes até fartar-se, até que lhe pareceu melhor dificultar-lhes a entrada, proporcionando-lhes, sempre, situação, de vida livre e possibilidades de existência, sem que a abundância dos novos povoantes fosse alteração na vida geral, nem modificasse o caráter da nação. Em menos de meio século quadruplicou a população, sem que se alterasse a linha do desenvolvimento natural do país. É verdade que, previdentes, aqueles yankees, como povo de iniciativa, nunca entregaram zonas inteiras do país para que fossem desbravadas, povoadas e formadas exclusivamente por alemães, polacos e italianos,como fizeram os inefáveis governantes brasileiros. Quando muito, permitiam que houvesse povoação exclusivamente de alemães ou polacos, sob o regimen rigorosamente democrático americano. Aproveitaram os americanos do Norte, quanto puderam, da copiosa corrente imigratória que os procurava, e que lhes foi aceleração de desenvolvimento, mas, hoje, amiudaram tanto o crivo da entrada, que foi como se francamente a vedassem. Por que, se a larga imigração tanto lhes aproveitou? As dificuldades em que se encontra hoje a grande República, cuja população se vê enxertada dessas massas de estrangeiros, justificam plenamente as restrições de agora. O seu poder de assimilação, por muito desenvolvido que fosse, não bastou para dar homogeneidade nacional à copiosa gente adventícia, e, hoje, além do que lhes pesam os milhões de negros, que ali são mantidos infamemente à parte, o povo yankee