O Brasil

e já aviltados, na esperança de que lograrão fazer, com esses imigrantes, fácil exploração, até substituir, talvez, a extinta escravidão. Que venham. A experiência lhes dirá a verdade, como quando esses amarelos se encontraram, face a face, em confronto com o desabusado governo yankee, a cujo respeito se impuseram, criando, em cidades importantes e vivazes, grandes centros ou colônias de grandes recursos, relativamente bem reputadas.

Em critério de verdadeira política, a própria imigração espontânea deve ser regulada, como o fazem, hoje não só nos Estados Unidos, como os outros saxônios, da Austrália, Nova Zelândia e Canadá. Imigrantes notoriamente diferentes, e, sobretudo, os que se reputam superiores, devem ser rejeitados. Mesmo não argumentando com o fato dessa Germânia, renitente no Sul, já o caso das antigas colônias alemãs, fundadas pela grande Catarina, e que, até hoje, guardam com toda a superioridade em que se enfronham todas as diferenças que realmente apresentam, relativamente aos nativos, tornando-os além de estranhos, irritantes no seio da população eslava: "Conservaram-lhes a língua e os costumes originários...resistiram tanto quanto puderam às medidas tomadas pelo governo russo para fazê-los aprender a língua nacional. Como lhes diminuíssem alguns dos muitos privilégios de que gozavam, em grande número emigraram para os Estados Unidos, em cujo meio cederam rapidamente. Os alemães imigrados do sul do Brasil guardaram a sua língua e individualmente muito mais do que os compatriotas nos Estados Unidos, fato que pode ser atribuído, em parte, ao sentimento de superioridade sobre os seus vizinhos". Tudo isto passa despercebido, por sobre a incapacidade do bacharelismo senhor da política brasileira, alheio, e hostil, até, à verdade que devera inspirar todas as medidas a respeito de imigração.