ele teria expelido o holandês, mas, sem plano de grande ação, contrariado no que era possível, o capitão, vítima do amparo nulo da metrópole, teve de ser o comandante da retirada definitiva. Chamaram-no ao Reino,processaram-no, e, como criminoso, tiveram-no preso, até que a restauração, balda de valores humanos,apelou para ele, que lhe deu a única verdadeira vitória, na primeira campanha contra Castela, em Montijo. Portugal incapaz, decaído, só sabe, agora, destruir o que não pode defender e castigar num indivíduo a miséria moral que é de todos. Matias conseguiu apanhar Calabar e executá-lo, mas a vitória continuou com os holandeses, cada vez mais acentuadamente, pois que não era um Calabar,mais ou menos,que poderia dar superioridade a quem, degenerado, era necessariamente inferior.

Depois de Porto Calvo (onde pereceu um mameluco), é que se acumulam as grandes derrotas, que terminam coma retirada até Torre d'Ávila, na Bahia.

No entanto, a guerra tem de continuar algum tempo, porque Castela sabe que o seu México e as riquezas do Peru ficariam à mercê dos holandeses se estes fossem definitivamente senhores de Pernambuco.

Então insiste em garantir-se, e manda novos reforços cujo comando esteve oferecido a diversos, até que os da terra foram entregues à valentia desastrada de Rojas y Borjas, e os do mar (30 navios) à incompetência de Lopo de Hozes e D. Rodrigues Lopo. Resultou daí uma das últimas batalhas de defesa do Brasil sob a responsabilidade dos militares da metrópole. Foi a batalha da Mata Redonda, miseravelmente perdida, e que se caracteriza por estes fatos. Bagnuolo foi contra a resolução de Rojas de batalhar; quando este impelia os batalhões a avançar para alcançar a vitória que já se oferecia, é abatido por uma bala vinda de um dos seus esquadrões, o que lhe arranca, nas vascas da morte, a apóstrofe "És possible que esto