os povos, capazes de uma grande missão no mundo, e, esse sentimento, nas suas energias essenciais, fez-se explícitamente como nacionalismo em contraste com a Inglaterra: "Era uma teoria corrente que um dos primeiros deveres do ensino de história, na escola — para o livro, como para o mestre, estava em inculcar às crianças ideias patrióticas. A Inglaterra estava naturalmente designada como inimiga natural, batida, repelida, mas sempre ameaçadora e perigosa.
Ninguém poderia exagerar o efeito produzido sobre milhões de alunos, e a que ainda se juntavam os livros para a mocidade, romances populares, discursos de quatro de Julho e outras obras no mesmo estilo.
E isto foi assim, assinala o mesmo professor, até 1899, quando finalmente, em guerra a Nação americana, a Inglaterra veio colocar-se, francamente, ao lado da sua antiga colônia". A outro propósito, a exposição do Sr. Coolidge nos mostra: "... a opinião pública muito hostil à Inglaterra... As causas de antagonismo entre os dois povos de língua inglesa eram tão numerosas que faziam esquecer outras influências...
Com a Inglaterra,relações raramente amistosas... Durante mais de um século, separados nessa antipatia tradicional, os dois povos se diferenciaram e distinguiram tanto, que podem vir a uma relativa aproximação, sem que haja perigo de que a tradição americana se relaxe, e que a nação possa perder nas suas qualidades de caráter, e alterar os seus destinos. Além disto, a grandeza a que chegaram os Estados Unidos é, por si mesma, um poderoso motivo para que a nação se despreocupe um tanto desse aspecto de defesa.
Bem diferente é o caso do Brasil. Ao passo que nas colônias inglesas, o movimento nacional só se manifestou quando houve o motivo que determinou a própria independência, aqui, sociedade mais prontamente constituída