de formados e nela exercerem a sua profissão pelo menos tantos anos quantos houverem sido supridos pelos cofres provinciais, sob pena de restituírem a quantia recebida".
1857. "As escolas públicas existentes na província: 28 para o sexo masculino das quais dez são de 2ª classe, frequentadas por 586 alunos. Os professores primários de 1ª classe vencem 150$000 por ano e os das escolas de 2ª 350$000, os da capital 600$000. Só há na província uma escola particular primária na cidade de São Mateus com 27 alunos. Uma das causas, e porventura a principal, porque a instrução não tem tido melhoramento algum, é a falta de pessoas idôneas que se queiram consagrar a vida laboriosa e desconhecida do professorado e nem é possível que um mancebo que tem talento e alguns princípios, dê de mão à esperança de uma carreira mais lucrativa para sujeitar-se a ensinar meninos por 150$000 ou 350$000 anuais. A vista deste estado de cousas como era de esperar, não há um método regular de ensino e o quase que geralmente adotado é um amálgama do ensino mútuo e individual: não me farei cargo em demonstrar a inconveniência que dele resulta, apenas acrescentarei que os alunos pela maior parte filhos de pais pobres, não podendo gastar muito tempo nas escolas, o que importa envidar todos os esforços para facilitar e apressar sua instrução, esta questão depende principalmente do método que a este respeito se adote. Contam-se na província três aulas de latim, uma em Benevente que está vaga, outra na cidade de São Mateus frequentada por três alunos, e a terceira na vila da Serra também vaga, tendo os professores das duas primeiras um ordenado de 400$000 e o da última de 500$000. É necessário reformar a instrução sobre bases mais largas e fecundas; é mister uniformizar o ensino simultâneo e arredar das portas da miséria aqueles que se dedicam ao sacerdócio do magistério. Há