se o seu volume fosse calculado em 31 a 32 pés cúbicos, por conseguinte devia ser uma das maiores entre todas as massas conhecidas de ferro meteórico. Nos orifícios do bloco se acham fragmentos de um quartzo granuloso, muito duro, indicando pela forma e maneira de coesão (na superficie ora maior ora mais fraca do que no interior) terem sido ligados por uma força que agiu subitamente.
A superfície desses pedaços de quartzo apresenta-se ligeiramente arredondada ou angulosa; por fora são de cor escura de ferrugem, atingindo tal cor profundidades diferentes, mas desaparecendo para o centro, que é quase branco.
Uma ferrugem, fina como poeira, cobre as fendas, as escavações e as partes da superfície menos expostas à chuva. Vestígios outros da influência constante da atmosfera sobre o ferro encontramos, não no lugar em que o meteorólito presentemente está, porém no ponto em que foi primeiramente achado.
Observamos, numa extensão de seis braças quadradas, diversos fragmentos destacados, esparsos pelo solo. Este consta de uma camada muito delgada de terra fina, seca, de cor clara de ocre, misturada de granito em pó, tendo embaixo um granito compacto e avermelhado.
No riacho Bendegó o granito é mais cinzento, com listras esbranquiçadas.
Como blocos erráticos, encontram-se esparsos pedaços do quartzo já mencionado, de horneblenda escura, de schorl preto e de uma pedra semelhante ao epídoto que revelou pela análise química a mesma composição que o bloco de ferro, porém oxidado e hidratado.
Esta substância apresenta-se em pedaços lisos de diversos tamanhos, ora escamiformes, ora compactos.