Na Colômbia, a minga é utilizada para trabalhos cuja execução requer maior rapidez, aplicando-se, de modo geral, à construção de caminhos, pontes, escolas, conserto de imóveis públicos, capinas, semeaduras, etc. Nos departamentos de Cauca e Nariño, onde recebe a denominação de faina, o sistema apresenta caracteres definidos, destinando-se a finalidades de ordem pública e privada(8) Nota do Autor.
Na República Dominicana, usa-se a minga tanto para colheitas agrícolas como para quaisquer serviços em que se imponha um bom esforço coletivo num dado momento(9) Nota do Autor.
Na Bolívia, depois de uma série de delongas administrativas que tiveram início com um decreto de Simon Bolivar, em 1824, foi, finalmente, pela lei de 5 de outubro de 1864, declarado o direito de propriedade absoluta dos indígenas sobre as terras que habitavam, instituindo-se virtualmente a propriedade privada sobre essas terras. Em consequência da disposição legal, alterou-se o velho regime de usufruto, mas, nada obstante, o sistema de comunidades se caracteriza por uma forma de cooperativismo agrícola que revive os hábitos dos tempos dos Incas, com a prática do aini ou da minoca, permuta de trabalho entre lavradores sob a direção dos chefes de comunidade, denominados, conforme a região, principal, alcaide ou hilajata(10) Nota do Autor.
Em Trinidad, ainda hoje é bastante acentuada entre as populações rurais a tradição de ajuda mútua, que ali apresenta grande variedade de formas e recebe numerosas denominações.