japoneses chamam tetudai (ajuda), denominação que corresponde mais ou menos ao nosso adjutório. Também é usada, especialmente entre famílias menores (famílias nucleares), a troca de dias de serviço, em trabalhos que devem ser executados sem perda de tempo, sistema a que denominam temagai.

Ao tetudai, segue-se, na maioria dos casos, uma festinha com aguardente e jantar.

Um lote equidistante dos pontos extremos, no sentido longitudinal, foi reservado para o trabalho coletivo (kiodo-sagyo) em benefício da comunidade, construindo-se nele, à margem da estrada principal, um prédio onde o governo estadual instalou e faz funcionar uma escola mista. A construção do prédio contou com o trabalho de todos os membros válidos da comunidade, que se reuniram em determinado dia para execução da tarefa, ficando sua conclusão a cargo de um pedreiro contratado para esse fim. A estrada principal foi igualmente construída com a cooperação de todos.

No lote da comunidade, plantou-se café, que até o momento em que estas informações foram recolhidas (setembro de 1955) ainda não tinha começado a frutificar. Para os trabalhos no lote comum (limpas, tratos culturais em geral), cada família se obriga a enviar ao mesmo, mensalmente, uma pessoa, reunindo-se assim, em dia determinado, numerosas pessoas. Conforme o autor da pesquisa, os futuros proventos da exploração do lote devem reverter em benefício da própria escola(7) Nota do Autor.

Usa-se o trabalho coletivo em serviços que interessam a toda a comunidade, e embora não esteja estipulada qualquer penalidade para os faltosos, há uma espécie de "sanção satírica" para os que deixam de comparecer