Mocidade e Exílio (cartas inéditas)

de minha casa, para ti. p. os nossos, deixando aos que têm ambições, vaidades, ou cobiças essa luta de interesses e ambições cruéis, q. compõe toda a política brasileira.

A propósito: sei que um pasquim oficial, aproveitando a m. ausência, renovou contra mim a calúnia da casa da rua das Laranjeiras, à que respondi com as certidões de compra e venda desse prédio, provando que ele nunca me pertenceu. O Joaquim Lucio anda procurando a folha, onde publiquei a minha defesa, para reproduzi-la; mas ainda não a encontrou (1)Nota do Prefaciador. Carlito há de lembrar-se disso. Ele que se entenda com o Amaral, e desencavem isso, hoje mesmo, se possível fôr, para que além de foragido e martirizado, não me veja indefeso assim na minha honra.

Dize ao Joaquim Lucio (2)Nota do Prefaciador que não posso desaprovar o artifício, de que ele usou. Ele lá sabe os motivos, porque o fez, e devem ser ponderosos. Seria bom que ele te fosse falar. Não há mal nisso, uma vez que não estás escondida.

Vê se mandas indagar do Adolfo (3)Nota do Prefaciador, e podes comunicar-me notícia mais precisa acerca do tal telegrama, em que me falas na tua carta de