ontem. Tenho curiosidade, mt° natural, em saber se isso é certo.
Não deixes de escrever, ou mandar escrever ao Ruyzinho. Eu não me acho capaz de fazê-lo agora, enquanto não se liquidar esta minha situação. Por motivo semelhante não tenho escrito ainda às nossas filhinhas. Suas cartas são um bálsamo para mim. Mas creio q. não me seria possível responder-lhes, sem aumentar a tristeza delas, que eu desejaria mitigar. Meu temperamento foi feito para a luta e para o perigo, não para a humilhação e para a fuga. Esta situação de asilado, sem culpa que a explique, acabrunha-me. Creio que estes poucos dias me têm envelhecido dez anos. Além do mais, sou enxovalhado covardemente pelas costas, sem poder defender-me, nem ter o direito de exigir que ninguém me defenda.
Manda agradecer ao Marinhas (1)Nota do Prefaciador o obséquio dos seus oferecimentos.
Mandei-te ontem as chaves. Talvez seja conveniente remover as tuas joias p. a casa onde estás. Manda, porém, fazer esse serviço por Carlito, ou Juca, e com as devidas precauções. Pede ao nosso intermediário q. te diga alguma coisa, que me lembro a esse respeito.
Não tem razão ele, repito, em recear que