E aqui ficamos... à olhar para o tempo e contar as horas... à espera do que mais virá. Do que estou resolvidíssima é a não sair mais de casa! Agora não tenho mais responsabilidades. Deus nos ajudará!
E tu, meu velho, tem paciência e dá notícias tuas todas as vezes que puderes à
Tua Chiquinha.
Teus filhos te abraçam; fui obrigada a explicar-lhes a situação.
Recebendo, por dois amigos altamente chegados no governo, a garantia de que não seria perseguido, voltou Jacobina, dias depois, às suas ocupações.
Em fins de Novembro dirigiu-lhe o Snr. Antônio Azeredo uma carta em que apelava para a sua honra afim de esclarecer alguns pontos relativos à fuga de Ruy Barbosa. A essa carta respondeu Jacobina com a que se segue, em que esclarece muitos fatos desse confuso período:
Rio, 26 de Novembro de 1893
Ilmo. e Exmo. Snr. Ant. Azeredo.
Ontem recebi a sua carta de 20 do corrente mês, em que me dirige sete quesitos pedindo-me para responder a eles, tendo ao dizer de V. Ex., o Snr. Senador Ruy Barbosa em "publicação feita em Buenos Aires, em favor de sua defesa, adulterado