dissipada, resultou uma triste realidade: a reforma considerava nulos e de nenhum proveito os seus dois primeiros anos de estudo. Era preciso voltar ao princípio.
Só em 1776 recebia ele a carta de Bacharel-formado. Logo em seguida, justificava a sua nobreza, perante o Desembargador Corregedor do Cível da Corte e Casa da Suplicação, e obtinha uma imponente "Carta de Fôro, Nobreza e Cota de Armas". Depois foi nomeado Juiz de Fora de Angola, cargo que não aceitou. Carregado com estes três títulos, voltou à Bahia onde graves dificuldades domésticas o esperavam. Todo o bom êxito que obteve no reino, não podia consolar seu velho pai da desobediência ao plano de vida que lhe traçara. O Bacharel não somente abandonara os projetos de carreira eclesiástica, como impossibilitara esse ideal da família, casando-se, ainda estudante, com D. Felicia Maria da Penha de França de Morais, natural de Coimbra, e irmã de José Maria de Morais, cônsul de Portugal em Cadix. Foi com dificuldade que conseguiu pacificar os ânimos e fazer aceitar pela família o novo estado de coisas. Só em 1782, mais ou menos, chegava a Bahia sua mulher, que por tantos anos o esperara no reino. Nasceram-lhe então três filhos: o mais velho Luiz Antônio, havia de suceder ao pai na carreira das leis que ele inaugurara na família, e duas filhas, uma das quais se casou com o Dr. João Carneiro da Silva Rego, que tomou parte saliente na Sabinada.