Mocidade e Exílio (cartas inéditas)

Só em 1806 se matriculou no curso de direito. Seus estudos foram atribulados. Em 1809 teve de abandonar os livros e pegar em armas, combatendo no "Batalhão Acadêmico" ao lado de José Clemente Pereira e sob o comando de José Bonifácio de Andrada, contra as tropas francesas, invasoras do reino. Em 1810, contudo, tomou o grau de bacharel e voltou à Bahia. Seguiu a tradição paterna até em chegar casado. Realmente ainda estudante, desposara D. Maria Rosemunda de Matos Ferreira, viúva de um lente de medicina da Universidade.

Iniciou a carreira em 1813, como "Juiz do Crime, Provedor de Capelas e Resíduos e Auditor da Gente de Guerra", na Bahia. Foi depois Juiz de Fora em Penedo, nas Alagoas, Desembargador da Relação da Bahia, onde entrou em plena guerra de independência. Exerceu aí a Procuradoria da Coroa e a Ouvidoria Geral do Cível. Mais tarde foi transferido para a Relação da Corte e em 1853 foi aposentado, com honras de Ministro do Supremo Tribunal, com o título de Conselheiro e tratamento de Excelência. Faleceu a 18 de Setembro de 1854.

II - ANTÔNIO BARBOSA DE OLIVEIRA

O quarto filho do Sargento-Mor de Ordenanças Antônio Barbosa de Oliveira, teve o seu nome, e manteve as tradições militares da família. É como Alferes Porta Bandeira, que assina a representação dos habitantes