em 28 de Abril de 1854, João Barbosa, aluno laureado, julgou-se com direito a esperar uma nomeação para um dos cargos criados. A sua atuação na política, porém, em campo oposto ao do Governo, perturbou as suas pretensões e não foi aproveitado. Desgostoso com a injusta preterição, fez ao venerando político ásperas e duras acusações em carta ao primo, aliás amigo do Ministro. Mas nesse mesmo documento, confia em que, no futuro, há de se encontrar face à face com seu perseguidor no "teatro do parlamento". A profecia não se cumpriu. Pedreira não entrou na câmara em 1864, ano em que pela primeira vez nela compareceu o médico baiano, e em 1867 foi nomeado para o Senado, onde não o acompanhou João José. Eis a carta, tão significativa e tão importante para compreensão do seu caráter:

Ba. 11 de Julho de 1855.

Meu primo e amigo do C.

Já sei que V. minha Prima e Yayá (1)Nota do Prefaciador estão todos mal comigo; visto que nem por Zuza, (2)Nota do Prefaciador que me deu o prazer de passar conosco a noite da véspera de sua partida, aceitando o nosso cordial agasalho, V. nem elas me mandarão uma lembrança.