da língua. Albino dava o exemplo e também, versejando com facilidade, compunha acrósticos e sonetos de que ainda resta um bom número.

Por essa época era também deputado, pelo Rio de Janeiro, um moço que iniciava a carreira com brilho não vulgar. Aproximou-se dele João Barbosa e fez uma excelente amizade. Pouco tempo depois teve o prazer de tratar-lhe de primo, pois que ele veio a casar-se com a filha mais velha do Desembargador Albino: Francisca. Era o Dr. Antônio d'Araújo Ferreira Jacobina. João Barbosa interessou-se pelo romance que se iniciava e viu com prazer essa união, apreciando o caráter e a inteligência do jovem deputado. A sua amizade a Jacobina manteve-se por toda a vida e ainda a legou ao filho que o teve por um dos seus maiores amigos.

Quando João Barbosa conheceu Jacobina na Câmara dos Deputados, este apesar de moço já trazia uma longa experiência da vida. Nascido em Pernambuco, filho de um severo e íntegro magistrado, seguiu para Coimbra, onde tinha parentes pelo lado materno. (Por uma interessante coincidência, também seu pai se casara em Portugal, ainda estudante). Seguiu o curso de matemáticas e, premiado em todos os anos, recebeu em 1849 o grau de "Doutor em Ciências Físicas e Matemáticas", nemine discrepante. Foi em seguida para Paris onde bacharelou-se em Filosofia e aperfeiçoou-se na Escola de Pontes e Calçadas e na de Manufaturas e Belas Artes.