influência sobre Píndaro e os trágicos da Ática), e em jônico novo (usado por Heródoto).
4.° O ático, linguagem de Atenas e da Ática, considera geralmente como um ramo dos dialetos jônicos. O idioma comum o KOINÊ DIALEKTOS da literatura grega posterior (Políbio, Apiano, etc.)., funda-se em grande parte no dialeto ático".(1)Nota do Autor
Já MAX MULLER, o clássico da ciência da linguagem, havia ensinado que a maior parte das línguas não têm nenhuma criação literária.
"Já vimos que a linguagem não tem existência independente em si: existe no homem, vive sendo falada, morre em cada palavra que é pronunciada e não é mais entendida. Que a linguagem não tenha sido jamais escrita e não se tenha tornado a expressão de uma literatura, isto é um facto ACIDENTAL; ainda hoje, a maior parte das línguas não produziram nenhuma obra literária.
"Os idiomas literários da Grécia, de Roma e das outras nações civilizadas, para os quais reservamos o nome de línguas, devem ser encarados como formas antes artificiais do que naturais da linguagem; é nos dialetos que se manifesta a vida elementar e natural da linguagem, e malgrado a tirania dos idiomas clássicos ou literários".(2)Nota do Autor
Como dizia Whitney, a distinção entre língua e dialeto não pertence à ciência. À face de critérios exclusivamente linguísticos, ambos são o mesmo fenômeno glotológico; encarados de pontos de vista diferentes.
O vulgo pôde fazer distinções; o literato, da mesma sorte, pôde distingui-los de acordo com os cânones que estabelece. É UMA QUESTÃO DE ORDEM INTEIRAMENTE ALHEIA À CIÊNCIA. Nesta não há lugar para uma distinção real. É sempre à luz de valores à margem da linguística que se fazem distinções de tal natureza.