Bandeiras e sertanistas baianos

O território vastíssimo que fertiliza é de uberdade conhecida, criando-se, em sua bacia, um rebanho, de quatro milhões de bovinos; contando, também, cavalares, muares, suínos e caprinos por centenas de milhares, não sendo debalde que lhe houvessem os primeiros colonizadores dado o nome de rio dos currais.

Cidades, em crescido número, desenvolvem-se ao influxo de seu comércio; das mais importantes são: Januária, Rio Branco, Barra, Remanso, Petrolina e Joazeiro, podem ser citadas.

Eis o São Francisco: traço de união entre o norte e o sul do país, corrente civilizadora que através do tempo, da era colonial aos dias de hoje, mantém a unidade territorial da pátria; continuando, pelo tempo, sua função de caminho por onde as populações do norte, acossadas pelo fenômeno desolador das secas, procuram o sul. É celeiro e reservatório dos recursos que a natureza nos prodigalizou, à espera de administrações patrióticas que o aproveitem.

Mais de um viajante estrangeiro o tem visitado: Saint-Hilaire deixou escrita uma obra sobre suas nascentes, ainda hoje lida com interesse. Botânicos de nomeada como Von Martius, Polh, Gardner, Ule, Zentner e von Luetzelburg perlustraram-no, inscrevendo-o na fitogeografia como