Bandeiras e sertanistas baianos

chamamos pedaços de ouro (1) Nota do Autor; ao que parece já não era alheio o artigo 40 do Regimento que D. João III dera a Thomé de Sousa, no dizer do Visconde de Porto Seguro "modelo de tino governativo, prova do muito conhecimento que já, seu redator, Conde da Castanheira, tinha do Brasil".

Que se refiram à Expedição de 1553 sabemos, até agora, de três documentos; e, só por interpretação, pode-se reconstruir o trajeto seguido pelos expedicionários, visto a carta do Padre João de Aspilcueta não ser bastante clara e os outros dous apenas servirem à identificação do chefe da entrada, primeira que penetrou o alto sertão, chegando até um rio mui caudal, por nome Pará, "que segundo os índios informaram é o São Francisco".

Ora, mais de um historiador tem tratado o assunto, sem luz bastante é certo, e traçado itinerários mais ou menos plausíveis. Dentre eles Orville Derby, Calógeras e Capistrano de Abreu, cuja opinião será sempre respeitosamente acatada.

Lobo Leite, Antonino Neves, o Revmo. Samuel Tetteroo trataram dessa viagem. Eu próprio o fiz na Monografia de Montes Claros, trabalho louvado no 5.° Congresso de Geografia, da