Bandeiras e sertanistas baianos

de Borba Gato, genro de Fernão Dias, que se deixou ficar no sertão, servindo imenso a Arthur de Sá e Menezes quando, em 1701, esteve a legalizar o serviço mineiro na região do rio das Velhas.

Ao norte dessas minas estadeiam os baianos, sós, ou de parceria com os paulistas, que chegam até lá, o que mais nos importa, focalizando as minas do Cerro do Frio, e, mais que elas, os numerosos estabelecimentos de criação, currais de gado, fazendas e sítios de sertanistas baianos, ou de paulistas de torna-viagem das lutas de além-São Francisco. Desiludidos das minas, ou de regresso do norte, onde estiveram continuamente em guerra, muitos se foram estabelecer na ribeira do São Francisco, espalhando-se pelas margens de seus afluentes, tornados em proprietários de terras legalizadas em sesmarias, que, por suas armas, obtiveram.

Nas ribeiras do rio das Velhas e São Francisco havia mais de cem famílias paulistas entregues à criação de gado, antes mesmo do descobrimento das minas, já o dissemos.

A lição do sertanista baiano, povoador "fazedor de fazenda", serviu ao paulista mamaluco, preador de índios, despovoador.

Quanto a minas, nas gerais, quando o paulista de almocafre em punho procurou revolver o solo, já o baiano aí se encontrava no mesmo afã. Caeté-mirim, Cerro do Frio, Tucambira, atestam-no. Tourinho se não foi maior que Fernão