Bandeiras e sertanistas baianos

Dias na consequência de suas entradas, mede-se com ele, superando-o, no achamento de esmeraldas.

A propriedade agropecuária dos latifundiários baianos, mais notável que a dos paulistas, dá-lhes mais importância no povoamento. Os paulistas, senhores de grande número de braços, que arrebanhavam nas matas e aldeias, são mais felizes nas minas, enriquecem-se presto, e suas conquistas dão-lhes nome imorredouro que a história jamais esquecerá. Aos baianos, só lhes vem tardia justiça e em páginas esmaecidas, arrancadas do pó dos arquivos por um ou outro cultor da história pátria, retardatário e pequenino.

Lucas de Freitas, Antonio Soares e seu filho João Soares, Manoel Corrêa Arzam, Lourenço Mascarenhas, Manoel Antonio de Almeida, Hilario Pinto de Almeida, Domingos Ferreira de Barros e outros que vão encontrar nos descobertos de Ivituroi com Rodrigues de Arzão, Bartholomeu de Siqueira, Sebastião Leme, Francisco e Domingos Dias do Prado, aqueles da Bahia, estes, uns ao serviço dela e recebendo de seu governo mercês e funções administrativas; outros de conta própria e penetrando as "gerais" até aqueles cerros; distribuindo-se pela Tucambira e seus vieiros até o Araçuaí, onde os Dias do Prado e Sebastião Leme descobrem, em 1727, as Minas Novas, primeiramente Bom Sucesso do Fanado; depois sob a