Bandeiras e sertanistas baianos

ao norte, na feitoria de Tucambira, Joseph Moreira de Castilho, como já vimos.

Mas os maiores proprietários de currais foram os Figueiras; Mathias Cardoso, à quem sucede seu filho Januario Cardoso; Manoel Nunes Vianna, senhor de Tabua; D. Maria da Cruz e seu filho Pedro Cardoso, opulentos possuidores das Pedras, e como estes outros paulistas ou baianos, residentes nos "Currais da Bahia".

Dos Figueiras destacamos Antonio Gonçalves Figueira, cujo nome identificamos ao escrever a história de Montes Claros, o que está hoje plenamente confirmado pela útil publicação da "Sinopse das Sesmarias" dada ao prelo pela operosidade e competência do Dr. Alcides Bezerra, Diretor do Arquivo Nacional.

Gonçalves Figueira foi companheiro de Mathias Cardoso nas guerras ao gentio do norte, e, na sua volta estabeleceu fazenda de cana no rio Japoré, margem esquerda do São Francisco, chamando-a Brejo Grande do Figueira, que depois foi transferida ao senhor de Tabua, Manoel Nunes. Aí encontrou-se uma moenda com a data de 1694. Figueira veio, depois, criar Jaíba, Olhos D'Água e Boa Vista, que mais tarde vêm a pertencer a Estevão Pinheiro, proprietário da fazenda Caitité (Bahia) e Montes Claros, que "seu filho e procurador de sua viúva D. Izabel Ribeiro de Aguiar e tutor de seus irmãos órfãos", Tenente Manoel Angelo Gonçalves Figueira vendeu, a 27 de setembro de