Leolino Mariz encarrega a Valerio de Sousa, natural da América e de nação Aracapá, "abrir a estrada desde a Serra talhada, aonde sair a dos Montes Altos e seguindo agora a sua que vai abrir, a endireitará ao Rio das Contas, buscando a passagem velha e daí, irá seguindo pelo rumo mais direito, que possa ser aos Maracás, desviando-se das quebradas, que fazem as vertentes daquela Serra e daí continuando a abertura da sua estrada irá sair ao Boqueirão ou à Moritiba conforme entender que melhor saída terá o caminho, que vai abrindo: advertindo que esta estrada há de ser capaz de carros e carretas e se há de botar por onde hajam aguadas permanentes e pastos em que se possa descansar ao meio-dia e passar a noite." Doc. 3479, anexo ao of. registrado no Inv. do Arq. de Mar. e Ultr., Anais da B. N. de 1909, pág. 280.
É de interesse a verificação da planta levantada pelo Sargento-mor de Infantaria Manoel Cardoso de Saldanha e existente no Arq. de Mar. e Ultr. anexo ao ofício sob n.° 3.587 do Vice-rei Conde dos Arcos a Thomé Côrte Real, pois, nos oferece a estrada para o sertão, desde São Félix pela fazenda da Palma, Cabeça de Touro, Sincorá, fazenda de Manoel Ermondo, Maracás, Rio de Contas, Tapera de Antonio Rodrigues, Boqueirão, num percurso de 136 léguas, pela estrada velha, e que se cruzava com a dos currais do Rio Verde e das Minas Novas.