Bandeiras e sertanistas baianos

do lado do mar com todas as águas para engenho, campo, lenhas, madeiras, testadas e logradouros"

Vai ao Salitre, à guerra contra os quiriris, vencendo-os; mas, volta ferido. Obtém a carta de 20 de dezembro de 58, que confirma a concessão de 22 de julho anterior, dada em Olinda, pelo que vem a apossar-se de mais terras além das já povoadas, "no São Francisco para cima até a última aldeia do gentio Amoipirá da parte do norte até a terra chamada Zaripe, ficando esta dentro com outro tanto de largo abaixo e acima quanto tiverem de comprimento pelo rio de São Francisco, tomando por peão as serras que ficam juntas ao dito rio, fronteiras ao Salitre, com todas as ilhas, pontas e logradouros."

Em 1659 leva sua conquista 20 léguas acima do Salitre, prolongando-a em mais de 70, a montante de sua barra, chegando próximo a Urubu.

O Segundo Francisco Dias d'Ávila

É possível que este grande bandeirante baiano tenha nascido aí por volta de 40 a 45, acompanhando, logo que a idade lh'o permitiu, a seu pai, tornando-se seu associado nas concessões, conjuntamente irmãos e irmã Catarina.

Em 71 foi, de ordem régia, explorar as nitreiras do rio Salitre, aliás descobrimento de João Vieira de Moraes, capitão-mor do rio de São Francisco.