Bandeiras e sertanistas baianos

de terras ribeirinhas aos afluentes do grande rio, ou prolongadas sertão adentro, concentram em torno de si aqueles elementos, criando, num feudalismo retardatário, seu prestígio ou predomínio.

"Muitos dos paulistas empregados nas guerras do Norte não tornaram mais a São Paulo, e preferiram a vida de grandes proprietários nas terras adquiridas por suas armas: de bandeirantes, isto é, despovoadores, passavam a conquistadores, formando estabelecimentos fixos. Ainda antes do descobrimento das mistas, sabemos que nas ribeiras do rio das Velhas e do São Francisco havia mais de cem famílias paulistas, entregues à criação de gado", escreve com muita propriedade o autor dos Capítulos de História Colonial. Mas, nesses núcleos de trabalho, há de surgir o

Elemento perturbador.

No meado do século XVII, ao mesmo tempo que o governo combatia os índios confederados que ameaçavam aniquilar o esforço colonizador, mormente no São Francisco, negros aquilombados, mamalucos e bandidos espalhados pelo interior da Bahia infestavam as estradas, atacavam as fazendas, roubavam os gados, trazendo as populações em sobressalto, o que, infelizmente, continuou até