Passaram à tradição muitos nomes de chefes que encabeçaram esses crimes coletivos, que vêm desde os tempos coloniais e têm sua gênese nos levantes das minas, cujos cabecilhas são ancestrais dos caudilhos sertanejos da primeira metade e último quartel do derradeiro século.
Cresceram e proliferaram essas excrescências do domínio rural de outros tempos, transmudados, agora, no coronel, chefe local ou Intendente, no representante, Deputado ou Delegado Regional, porque a autonomia comunal decorrente do Código do Processo dera muito poder aos chefes ou cabos políticos, o que a interpretação do Ato Adicional corrigiu; mas, os chefes máximos tiveram meios de exagerar dando largas e amplas franquias a seus apaniguados por meio dos presidentes de província. Estes davam aos de sua facção autoridade policial adrede, como do centro lhes vinha a judiciária, capazes de acobertá-los nos crimes e apoiá-los nos desmandos e atrocidades.
Na república vimos a repetição do fato, mais doloroso pela continuidade dos que se perpetuam no poder à custa de eleições falsas, apoiados pelos governadores que emprestam mão forte aos tiranetes de aldeia, asseclas de sua política criminosa.
Queremos aqui, em largos traços, recordar os nomes de alguns que no São Francisco exerceram influência e cometeram crimes de vulto, dando pálida ideia dos feitos que os celebrizaram, abrindo-lhes