em reprimendas e malquerenças sempre prejudiciais à estabilidade, à dignidade e ao bem estar dos que estão sob o mesmo teto.
É indispensável na oficina, na fábrica, na lavoura, no comércio, para que o trabalho se processe e se realize dentro de princípios de ordem e segurança capazes de produzirem o maior rendimento e o melhor acabamento da produção com a maior economia e o mais inteligente método de escoamento aos mercados distribuidores, cooperando todos que ali exercem atividades quaisquer para que estas sejam concordantes, se hamonizem, se identifiquem, se integrem.
É precisa iniludivelmente nos governos, nas forças armadas, nas repartições públicas, nas escolas, nas casas de caridade, nos templos, nas associações em geral, em todos os agrupamentos humanos enfim, para que seja possível a estabilidade e o progresso dessas instituições e desses agrupamentos, para que todos tenham a eficiência necessária aos fins a que se propuseram ou que lhe sejam impostos pelas leis e regulamentos que os regem, sob pena de faltarem aos seus imperativos sociais, de mentirem aos seus desígnios, de degenerarem em truculência, em anarquia, em calamidade privada ou pública.
A disciplina é a primeira e mais necessária das forças para que os homens se entendam e construam, para que se harmonizem e trabalhem, para que se associem e progridam, para que se respeitem e colaborem, para que se amem e se moralizem.
É imperiosa e eterna como os destinos do mundo.
Sob o ponto de vista da estabilidade das instituições políticas e sociais, triparte-se a disciplina de uma nação em governamental, social propriamente dita ou popular e militar. Não se apoia ela na força, no arbítrio, no interesse individual que é dispersão, repulsão. Tem por bases a justiça que é o respeito e a consagração do direito, e o interesse geral que é união, coesão.