será cultivada com ardor e dedicação, as suas conquistas aumentadas e vulgarizadas, e pela multiplicação dos estabelecimentos de ensino, a instrução se propagará a todos as camadas da sociedade, podendo cada indivíduo adquirir a porção que lhe é necessária e se coaduna com os seus interesses, sua vocação e condição social, e recebê-la dos professores que quiser e mais confiança lhe inspirem. No grande certame que lhe apresenta a vida moderna em seus vários aspectos e manifestações, é fraco todo aquele que não possui uma certa soma relativa de conhecimentos e sucumbirá necessariamente em concorrências com os que se dedicarem à mesma carreira ou exercerem o mesmo ramo de atividade, dispondo deste elemento essencial de sucesso. Em qualquer profissão, em qualquer carreira, diz um escritor, a supremacia será sempre dos mais inteligentes dos mais instruídos. Incontestável para os que aprendem, esta verdade não é menos para os que ensinam. Na classe dos professores serão sempre preferidos os que ensinaram mais e melhor, e a emulação que entre eles desenvolver-se, estabelecida a livre concorrência, reverterá em proveito dos discípulos e por conseguinte da sociedade. O Estado também com ela lucrará, porque terá a mão um pessoal mais habilitado para a escola dos professores oficiais; os quais a seu turno, para não verem a sua aula deserta e comprometidos os seus créditos, serão obrigados a estudar mais e a empregar um zelo mais escrupuloso no desempenho da sua augusta missão. A principal objeção que contra a liberdade de ensino levanta-se é o mal que a sociedade poderá advir, se nos estabelecimentos