repetições das matérias que demandavam mais longe e apurado estudo. Conservando as línguas que se ensinavam restabeleceu a reforma a cadeira de italiano, cujo conhecimento é atualmente de suma utilidade para aqueles que cultivam as letras e ciências. Um dos inconvenientes indicados no antigo regulamento do Colégio Pedro II era acumulação de matérias no respectivo programa, sem que houvesse tempo suficiente para as ensinar, pela supressão das matérias elementares que constituem o primeiro ano, e que passaram a ser exigidas como habilitação para a matrícula. Aliviado o curso desses rudimentos em que se deve mostrar habilitado todo aquele que deseja ter ingresso no Colégio Pedro II sobrou o tempo para melhor distribuição das matérias professadas, do que não pode deixar de provir maior aproveitamento para os alunos. Foram também restabelecidas as aulas avulsas, permitindo-se a qualquer pessoa, que tenha a idade exigida, frequentar uma ou mais cadeiras do externato, mediante a insignificante contribuição mensal de 4$700 pelo ensino de cada matéria.
Finalmente a reforma alcançou o corpo docente do estabelecimento reduzindo o número de substitutos, estendendo a estes a incompatibilidade estabelecida para os professores, quanto ao exercício do magistério particular, melhorando os vencimentos daqueles e criando um pessoal de examinadores para os exames gerais de prepatórios, formado dos mesmos professores e substitutos, sem outra remuneração para a dos seus empregos.