despendidos, pois, em três anos ou vinte e seis mil e quinhentos por ano só com a obra de multiplicação da escola popular, e, ainda um cima a perspectiva de mais de 280 mil, unicamente nesta verba, comenta Rui.

Bem longe, continua o comentário, está o nosso governo de poder exprimir-se como o francês nesta nobre declaração: "Os interesses do ensino, em todos os graus, não têm cessado de estar na primeira ordem entre os cuidados do país e na solicitude dos poderes públicos. Apesar das dificuldades, cuja origem é sabida (indenização de guerra à Alemanha) as assembleias deliberantes têm-se dado pressa em lhe aumentar os créditos no orçamento do Estado, colocando assim, entre os primeiros e mais urgentes deveres do governo da república a reconstituição dos carateres por meio de uma forte instrução nacional".

Cita ainda Rui: "Esboçando o desenvolvimento do ensino nas ilhas Sandwich, onde essa tendência civilizadora se deve a influência dos Estados Unidos, diz um conhecido historiógrafo da instrução pública: Não há exemplo nos anais dos parlamentares havaianos, de que as câmaras jamais recusassem ou sequer reduzissem, o orçamento pedido pelo governo para a instrução pública. Representantes, dizia uma vez, nas câmaras, um indígena, rico proprietário da ilha "alguns dentre vós parecem hesitar em votar o aumento proposto para a instrução pública. Enquanto a mim, não vacilo; votalo-ia, ainda quando fosse o duplo; e digo-vos; votai-o. Antes assalariar o mestre-escola do que a oficial de polícia; este