A instrução e o Império - 2º vol.

e habilitados para consultar as próprias vocações, carreiras profissionais, em que eles possam produtivamente aplicar os conhecimentos adquiridos na mesma escola; d) e organizar o ensino inferior e superior de modo que não haja salto de um para outro, mas formem os dois um todo gradual e harmônico, que não permita a um viver sem constante auxílio do outro, de modo que o ensino inferior dá ao superior alunos habilitados para compreender as matérias que vão estudar, e o superior no menor prazo possível entregue à sociedade os profissionais por ele formados.

O projeto que ofereço à Câmara, pedindo, não que seja discutido, mas simplesmente que seja estudado pela comissão de instrução satisfaz inteiramente aquelas exigências. Organizei-o de modo que aliando à prática, e tendo sempre em vista as condições das províncias, manda: a) ministrar a todos a instrução de que todos tem necessidade, e por isso se chama comum; b) alargar o círculo do ensino para aqueles, que necessitam de alguma cousa mais que a instrução comum; c) dar-lhe toda amplitude para aqueles que querem ir aos últimos términos da ciência. No projeto proponho que o Estado e Províncias concorram cada um com metade das despesas.

É antipática a ideia de universidade por ser caduca e não aproveitar a todo Império. O projeto propõe uma organização inteiramente nossa, nova, e que aproveita a todo o país... Com a instrução igual que proponho para todos, abstração feita da carreira que cada um venha a seguir, agregaremos as partes que a sociedade tem separadas, e encaminharemos o espírito público para