particulares, sem as acomodações necessárias para a frequência dos alunos, e sem as condições pedagógicas e higiênicas mais elementares. Este inconveniente torna-se tanto mais sensível quanto, nos bairros em que mais densa é a população escolar, as casas são assobradadas, e é raro encontrar alguma que tenha um salão decente. Daí resulta que em geral as crianças ficam aglomeradas em pequenas salas, com prejuízo para a marcha regular do ensino e ainda maior para a própria saúde; a necessidade obriga quase sempre a se aceitar a casa que está vaga na ocasião, ainda que a sua exposição à luz solar não seja a mais adequada; o serviço das latrinas é mal feito em todas, porque não é possível achar uma casa particular com acomodações daquela ordem para uma escola de frequência regular. A tudo isso acresce que a despesa com os aluguéis é avultadíssima, porque desde que se trate de alugar uma casa para uma repartição pública, os proprietários tornam-se muito exigentes, e muitos levam a sua pretensão a impor como preço o dobro do que teria de pagar qualquer particular. Existem atualmente no Município da Corte sete prédios nacionais onde funcionam 13 escolas públicas; um foi propriedade particular comprada pelo governo e os outros foram especialmente construídos para aquele fim. Estão distribuídos pela seguinte maneira: o 1°, o da rua da Harmonia nº 62, serve para a 1ª escola do sexo masculino e a 2ª. do feminino da freguesia de Santa Rita; o 2°, praça da Aclamação números 54 e 56, para a 1ª do sexo masculino e a 2ª do feminino da freguesia de Santa Ana; o 3°, da praça Duque de