Estrofe 10.ª:
No lambedor das araras já vai a anta por lá; a anta alta já vai por lá; anta grande; anta comprida; anta redonda; duas antas uma atrás de outra; antas que vão de lado; antas que se encontram; anta fêmea; anta filhote, já vai por lá.
Estrofe 11.ª:
Adiante das antas há uma árvore dentro de sua fruta (carregada de frutas); dentro de sua fruta pintada; de seu enfeite; de seu vermelho e de seu amarelo.
Estrofe 12.ª:
O caminho passa no princípio da mata; no meio; na beira e por cima da mata.
Estrofe 13.ª:
NOTA. Esta estrofe é tirada de um jogo do aroeguboro, no qual um iwagudu dogueddo representa o filhote de anta e seguindo atrás do pai e da mãe tocava o poari fazendo: Ere, ere, ere...
O nosso filhote aroia, jakumea, mariddo, kugibo, butore diz: Ere, ere, ere...
Estrofe 14.ª:
Do morro vem descendo o barulho da anta, alegrai-vos. Do morro vem descendo o barulho do pé da anta; a dança da coxa da anta; a dança das costas da anta; a dança do seu corpo; o barulho de sua mão; a dança de sua cabeça, alegrai-vos.
Estrofe 15.ª:
Tocai a buzina do ika, pois que a anta tem o pé de metal; pois que a anta tem suas coxas com enfeite de itobu; a anta tem suas costas de oiareu; a anta suas mãos de metal; tem seu peito com enfeite de toro; tem sua orelhas como folhas; tem sua boca como butore (enfeite).
Estrofe 16.ª:
Ó tamanduá-bandeira, afirma-te cqm o arco awodoro-ika debaixo de ti; ó cágado, afirma-te com o arco kuogoreu-ika. Canastra (tatu), afirma-te com o arco boro-ika; onça pintada, afirma-te com o arco aroweri-ika; anta maior, afirma-te com o arco iwagudduio-ika; ó veado, afirma-te com o arco de metal meriri-ika; ó queixada, afirmai-vos com o arco kuddoro-ika.
Estrofe 17.ª:
Vem para cá, tamanduá-bandeira; vem para cá, cágado; tatu canastra; onça pintada; veado; lobinho; ema; macacos; bugios; quatis; mutum; jaó; nambu; cotia; tatu liso; tatu peludo; tuogu (grande lagarto do cerrado).
Estrofe 18.ª:
Dentro da mata está pintada, à espera do arco, das armas. Está enfeitada com seu enfeite de penas, etc.
Estrofe 19.ª:
Seu caminho vem para cá, tamanduá-bandeira. Seu caminho vem para cá, cágado; E assim continua com os nomes dos bichos como na estrofe 17.ª.