Estrofe 15.ª:

Por dentro da mata (a anta) está pintada para o arco do aroe; por dentro da mata está pintada com os enfeites de penugem; está pintada de vermelho, está com, penugem branca, está com penas da cauda das araras, está com chifre.

Estrofe 16.ª:

Nosso pai, dai-nos o nosso arco, ó bakororo, ó kudduguiari, dai-nos o nosso arco, ó bakororo, etc. (Seguem nomes de morros que são invocados em lugar do pai).

Estrofe 17.ª:

Os arcos dos aroe que estão no bakororo são pintados; os arcos dos aroe que estão no bakororo estão com enfeites, etc. (Esta estrofe é improvisada pelo aroettawaraare).

Estrofe 18.ª:

Dentro da mata está (a anta) pintada para o arco do aroe; dentro do taquaral, no morro, no capim da mata, no lambedor, na cabeceira, no caetizal, no córrego está a anta pintada para o arco do aroe.

Estrofe 19.ª:

Sou anta que cai no meio das almas, no meio da gente, dos okogue (peixe), dos xibae (araras), dos moços e meninos.

Estrofe 20.ª:

Anta fêmea tem a parte debaixo de sua boca pintada; enfeitada de penas, pintada de vermelho, com penugem de aves, com cauda de aves, com chifre.

Estrofe 21.ª:

Alegrai-vos, sou anta que está chegando; alegrai-vos, sou anta grande que está chegando; alegrai-vos, sou anta barriguda que está chegando; anta fina comprida, anta, alta, somos duas antas que andamos uma atrás da outra, antas que estamos chegando, que andamos de lado, antas que vão se encontrar, anta que sua filha grita para nós; alegrai-vos, está chegando.

3. - KIEGUE BAREGUE

(Canta-se na madrugada do dia em que se fura o beiço da criança)

(Exera) baxo ukaia akogoddure (o baio toguire)

o exeraeddo tuiuiu seu pilão (sua voz) cantou ao sol sua chegada

(Exera) koguio ukaia akogoddure (o baio toguire)

o exeraeddo jaburu seu pilão (sua voz) cantou ao sol sua chegada

(Exera) kuge ukaia akogoddure (o baio toguire)

o exeraeddo mutum seu pilão (sua voz) cantou ao sol sua chegada.

(Exera) parigogo ukaia akogoddure (o baio toguire)

o exeraeddo jacu seu pilão (sua voz) cantou ao sol sua chegada.