Visitantes do Primeiro Império

aqui muitos de nossos móveis, são estes em sua maioria ainda desconhecidos. Quase toda a gente se serve de uma espécie de canapé, chamado marquesa: os pobres cobrem-na de madeira ou de couro, os mais abastados de marroquim ou rotim; serve de assento de dia e de leito à noite. Há poucas poltronas e tapetes, mas muitas camas de campanha, esteiras, onde se sentam as mulheres das classes inferiores e tamburetes muito altos, chamados mochos.

"Algumas pessoas dormem em camas, como nós; outros só possuem uma esteira e um travesseiro, posto sobre a marquesa, sem colchões nem lençóis. Servem-se pouco de armários, havendo, para guardar a roupa, cômodas, cofres, malas e alguns cestos que chamam gongas (sic).

"Quase todos os móveis que fazem os marcineiros do país consistem de cadeiras, mesas, camas e cômodas; estas quase sempre marchetadas e de péssimo gosto. A madeira mais em uso é o jacarandá-cabiúna para as camas, cômodas, cadeiras; o óleo para cadeiras e marquesas, e o vinhático para as mesas de jantar. "Não há nenhuma diferença essencial entre o leito das criancinhas e o das pessoas adultas, a não ser dimensão.

"O gosto dos espelhos, desde que são importados