Pelas ruas continuam quase inalterados os hábitos coloniais. "Do saguão da casa rica, onde pousam, ou do corredor de outras, de cujos tetos se dependuram em roldanas, as cadeirinhas saem já de cortinas cerradas, para que olhos profanos não devassem o relicário e a sua joia" (Luiz Edmundo). Continuam no reinado e no prmeiro império abundantes as cadeirinhas e serpentinas, mas escassíssimas as carruagens. Ainda em 1836, observa o comandante de La Vénus, que "se encontram no Rio de Janeiro muito poucas equipagens elegantes e de quatro rodas. O carro mais em uso no país é uma espécie de sege, chamada balancina, ordinariamente atrelada a duas mulas, conduzindo-as o cocheiro como postilhão".
Carros de aluguel não havia, comentando o mesmo viajante: "Ônibus seriam, penso, muito bem recebidos nas ruas onde se faz o comércio, nos caminhos de S. Cristóvão, do Catete e de Botafogo, que levam às casas de campo dos ricos negociantes e da maioria dos membros do corpo diplomático". E quase dez anos mais tarde continua reclamando Ida Pfeiffer o abuso das raras seges de aluguel (as mesmas balancinas), que cobravam por uma corrida o mesmo que se fossem alugadas pelo dia inteiro (seis mil-réis)".
Os escravos eram principalmente negros vindos de