Eschewege assim descreve uma das vendas da estrada real de Minas Gerais: "O apartamento que nos destinaram era mais sujo que os que vi em Portugal: uma mesa, a cama e dois bancos sem pé completavam todo o mobiliário de três quartos. O telhado estava todo esburacado e servia de abrigo a grande quantidade de ratos e morcegos.

O jantar consistia de duas galinhas cozidas com arroz e uma garrafa de vinho; a cama tinha a cobri-la simples esteira de palha."

Em outras vendas, informa Quoy, só se encontra farinha de mandioca, milho e feijão preto.

Darwin às mesmas desta maneira se refere: "Essas casas, não raro muito grandes, são todas construídas do mesmo modo: fincam-se estacas, entre as quais se entrelaçam ramos de árvore, cobrindo-se o todo com uma camada de barro. É raro que nelas se encontre soalho, e nunca há vidraças ou caixilhos; o teto ordinariamente está em bom estado. A fachada, deixada aberta, forma uma como varanda onde colocam bancos e mesas. Os quartos de dormir comunicam todos uns com os outros e o viajante dorme, como pode, num girau de madeira, coberto de um colchão muito delgado.

"Acha-se sempre a venda no meio de um grande pano