E Quoy, relatando sua excursão a Friburgo, escreve: "O sr. Ferreira parece tomar muito cuidado com seus escravos. Os moleques andam muito bem vestidos e vivem familiarmente na casa do senhor. De um modo geral, pareceu-nos que os negros eram tratados nos campos com bondade maior que na cidade".
E o próprio Darwin, sempre tão azedo conosco, a respeito da escravidão, escreve, contudo, na fazenda do Sossego: "Certa manhã vou passear uma hora antes do nascer do sol para admirar à vontade o silêncio solene da paisagem. Logo ouço elevar-se nos ares o hino que os negros cantam em coro, no momento de começar o trabalho. Os escravos são, em suma, bem felizes em fazendas tais como esta".
Das pequenas excursões feitas pelos passageiros das corvetas a pontos próximos do Rio, a mais interessante é a de Quoy a Friburgo, quando la Physicienne aqui aportou, já de torna-viagem.
O governo do cantão de Friburgo solicitou do rei de Portugal, em 1818, o estabelecimento de uma colônia de suíços no Brasil, e capitalistas se encarregaram do transporte, até a baía do Rio de Janeiro, de cem famílas, homens, mulheres e crianças, com todos os seus bens e utensílios. O rei, desejando ao mesmo tempo animar a cultura e aumentar o número de habitantes do