não muito diversa das praticadas por nossos próprios marinheiros." E Freycinet sentencia: "Por mais ridículas que possam parecer a homens graves as mascaradas que têm lugar então, como contribuem sem dúvida alguma, pela alegria que despertam, para entreter a saúde na equipagem, penso que os capitães prudentes sempre farão bem em permiti-las e mesmo em incitar os marinheiros para tais festas."

Nas proximidades da linha aparecem numerosos cardumes de peixes voadores, leitos de correntes onde se movem graciosamente velelas, fisálias, que abrem aos ventos leves seu irisado véu, milhares de zoófitos que, pela variedade de suas cores brilhantes, dão a essas paragens tranquilas a aparência de uma planície esmaltada de flores. A presença de todos esses animálculos anima as vastas solidões do oceano onde o viajante, longe de encontrar apenas tédio e desgosto, acha, ao contrário, motivos frequentes de distrações ou antes de meditações, fonte de novos gozos, desconhecidos do homem sedentário."

Foi na viagem de la Coquille (1822) que primeiro ficou demonstrada a causa da fosforescência marinha.

"Segundo nossas próprias observações," diz Lesson, "e obedecendo à nossa convicção, não consideramos de modo algum a fosforescência do mar como suscetível