quadros da mesa de rendas (de cujo inteligente chefe, o Sr. Honório Ferreira, obtive muitos esclarecimentos), no referido exercício a importação verificada nesse porto subiu a 744:656$000; e, segundo os da outra mesa de rendas, situada na fronteira de Tabatinga, que igualmente tenho à vista, houve aí no mencionado ano a importação de gêneros avaliados em 31:655$000, também procedentes do Pará. Ora, além disso, cumpre advertir que em Vila Bela se realiza diretamente, sem dependência da mesa de rendas de Manaus, que fica além, a importação destinada a esse e ao importante município de Maués, e em Serpa a que pertence ao lago Uatás e aos rios Madeira e Purús. Na verdade, são os paquetes da Companhia do Amazonas que geralmente transportam as mercadorias do Pará, e seria vexatório não permitir que descarregassem naqueles seus pontos de escala (Vila Bela e Serpa) os gêneros destinados a eles e aos arredores sem irem a Manaus fazer novos despachos. Portanto, como a importação de Vila Bela e Serpa não figura nas estatísticas da mesa de rendas de Manaus, cumpre saber qual fosse ela. Um trabalho feito na tesouraria de fazenda de Manaus sobre os despachos remetidos pelas coletorias dessas duas povoações, deu o seguinte resultado: