O Vale do Amazonas

Eis o que a respeito destas interessantes comunicações entre o Tapajós e o Paraguai dizia o Sr. senador F. Penna, ex-presidente de Mato Grosso, no seu relatório de 1862:

"Quatro são os varadouros que têm sido efetivamente aproveitados para passar objetos pesados e volumosos das vertentes do Tapajós para as do Paraguai.

O primeiro foi o que abriu em 1746 o sargento-mor João de Souza Azevedo, para passar as suas canoas do Sepotuba para o Sumidouro. Tinha este varadouro três léguas de extensão. Nunca mais foi praticado, nem tão pouco a navegação, muito custosa, do mesmo Sumidouro.

Em 1820, o tenente Peixoto conduziu pela navegação do Tapajós, Juruena, Arinos e Rio Preto quatro peças de guarnição, de ferro, de calibres seis e nove, que foram posteriormente varadas do Rio Preto para o de Sant'Anna, e por este e pelo Paraguai transportadas à Vila Maria.

Em 1814, o capitão Bento Pires de Miranda abriu um varadouro de seis a sete léguas, do Rio Preto para o Ribeirão dos Nobres que desagua no Cuiabá, e por esta via transportou uma ou mais igarités vindas do Pará.

Em 1846, o capitão José Alves Ribeiro abriu outro varadouro, do um ponto do Arinos, acima da confluência do Rio Preto, até o Cuiabá no lugar do Baixio, logo abaixo de Salto, e um