Sabe-se a evolução das negociações, e como se viu Saraiva coagido a ordenar represálias brasileiras contra os desmandos blancos. Romperam as operações em 7 de setembro de 1864, estando a esquadra imperial sob o comando de Tamandaré. A 12 de outubro iniciava a invasão por Jaguarão o brigadeiro José Luiz Menna Barreto; a 25 de novembro, mobilizava-se, rumo do Uruguai, o Exército brasileiro, ao mando do marechal João Propicio. À frente ia a 1ª divisão, guiada por Osório, que a 1º de dezembro penetrava em território hostil pelas ilhas de São Luiz.
João Propicio de Menna Barreto e Osório não eram correligionários nem amigos; havia, além disso, entre ambos, oficiais exaltados que procuravam exacerbar os dissídios. Daí, a célebre Ordem do Dia nº17, após a vitória de Paissandú, documento no qual se insinuava que Osório ficara, por escolha própria, à retaguarda das forças, quando, entretanto, ali permanecera por ordem do comandante em chefe.
Seguiram as tropas para Montevidéu. A 19 de janeiro de 1865, Venancio Flores e seus colorados eram reconhecidos beligerantes pelo Brasil. Pouco após, pela fronteira de Jaguarão, era o Rio Grande invadido pela força blanca de d. Basilio Muñoz: menos de duas semanas depois, voltava apressada e atropeladamente para o Uruguai, tendo-se limitado a saqueios, roubos e ofensas pessoais.
Em Montevidéu, o sítio não logrou êxito, sendo então bloqueado seu porto pela esquadra. Nesse meio-tempo, adoeceu João Propicio, e passou o comando a Osório.
Iam transformar-se as circunstâncias. Assumindo a presidência interina da república o vice-presidente do Senado, d. Tomás Villalba, a 15 de fevereiro, logo inicou