Estudos Históricos e Políticos

Era ele amigo do governador de Entre Rios, e cria em seus brios e pundonor; já nas reuniões de Buenos Aires, para eles havia apelado com o fito de forçar d. Justo a se definir em favor da Aliança e comandar as tropas avançadas. Após o desbandar de Basualdo, conhecendo o fraco de Urquiza pelo ouro, e vendo que se não podia confiar nos elementos locais, tanto que, em Toledo, se dera segunda sublevação, resolveu paralisar possíveis adversários, privando-os de seu principal fator de valia, a mobilidade de sua cavalaria. Comprou então de Urquiza 30 mil cavalos para a remonta de tropa brasileira, onde os animais eram por demais escassos. Ficava Entre Rios, deste modo, inteiramente desarmada em favor da plena eficiência das forças montadas do Império.

Já agora, era Osório marechal de campo.

INVASÃO DO PARAGUAI

Sem grandes empecilhos, foram as forças levadas até a fronteira paraguaia, a sul do rio Paraná. Em fins de 1865, defrontavam-se, ao longo da corrente, os dous grupos em luta, na região fortificada que Humaitá comandava e que, por dous anos, deteria o avanço dos Exércitos e da esquadra, desde Passo da Pátria até o envolvimento progressivo e o assalto vitorioso da fortaleza, em agosto de 1868. Admirável obra de engenharia militar, na qual, a pedido do Paraguai, haviam colaborado oficiais brasileiros.

Não cabe aqui detalhar as operações da campanha. Já o fez, além de outros, o falecido coronel Octaviano Pereira de Sousa, no trabalho publicado no volume 156 da Revista do Instituto Histórico; dentro em breve, com maior precisão e técnica, virá exposto em livro do general

Estudos Históricos e Políticos - Página 194 - Thumb Visualização
Formato
Texto