ministrados a outros investigadores, sempre com o mesmo fito — a divulgação do que é, do que pode ser o Brasil —, ubique patriae memor.

Nos meios estrangeiros, aumentou seu cabedal de conhecimentos, aprimorou sua visão, julgou os fatos com serenidade maior, adotou por metro valores novos. Em seu espírito, retrocedeu o partido; cresceu o Brasil.

Quando, indicado naturalmente pela notoriedade de seu saber especial das questões lindeiras, sucedeu a Aguiar de Andrade para defender nosso direito às Missões junto ao presidente Cleveland, e, mais tarde, vencedor em 1895, teve de arcar com a nova responsabilidade de lutar contra a França pela conservação da Guiana Brasileira, no espírito público estava quase obliterada a lembrança da primeira fase da vida do barão do Rio Branco.

Permanecia em pleno fulgor a coroa imarcescível dos dous grandes triunfos junto aos Árbitros das seculares controvérsias de fronteiras.

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Seis lustros, quase, durou sua ausência, com raras e rápidas voltas ao Brasil.

Chamado a gerir a pasta do Exterior, desse conjunto de antecedentes resultava para o novo ministro uma situação difícil, quer quanto ao aspecto da faina diplomática, tão diversa do que havia sido durante o regime imperial, quer quanto à sua própria personalidade, em suas linhas essenciais, no trato com a opinião, com seus subordinados e com o elemento intelectual do país.

Em páginas de grande e pungente beleza, poetas têm caracterizado o tormento daqueles que, por ascenderem