global, para ser adotado somente o valor relativo de cada parcela, e, integrando-as, resolver-se o caso do ponto de vista complexivo. Ato de vontade, no qual é mister olvidar feições restritas, pôr de lado processos melhores para casos solteiros, e somente refletir na soma dos aspectos manifestados, considerando-os como uma unidade lógica.
Nem sempre é aceitável o resultado melhor para cada fração do assunto inquirido: é, antes, a solução mais conveniente a essa mesma indagação, em seu âmbito inteiro. E muita vez acontece que, por incompatível a simultaneidade de elementos optima no deslinde de cada subdivisão, o alvitre final não traduz a soma das melhores decisões particulares.
É esse sacrifício de valores relativos que se pôde pedir a um chefe, que este espontaneamente efetua, e que o espírito unilateral, particularista do técnico nem sempre pôde resolver-se a fazer.
O primeiro é o ponto de vista, o ângulo de visão do especialista. O segundo, infinitamente mais raro, o do homem de Estado.
E esse era o temor — sentido, mais do que expresso; flutuante no inconsciente mais do que delineado com silhueta precisa na alma nacional — que se traduzia no gesto de reserva, profundamente simpática, é certo, mas ainda assim de reserva, ao assumir Rio Branco a direção das Relações Exteriores.
Viria a ser um estadista o integrador do território pátrio, dentro em breve o conquistador pacífico de uma nova província na alta bacia do Acre, do Purus e do Juruá? Essa a indagação não formulada do público brasileiro.
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