Nada a dizer quanto à magistratura e aos serventuários de justiça. Já quanto a patentes militares, casos há em que elas se perdem, e, por isso, talvez conviesse acrescentar "de acordo com a lei", a fim de manter as exceções.

Relativamente ao magistério, entretanto, há restricões a notar. Já no ensino militar, as cadeiras técnicas se preenchem por comissão quinquenal, e o fundamento está em que deve haver intercomunicação permanente entre a prática e a teoria: o lente, indo para a fileira renovar o contato com a tropa; o oficial de valor, passando pela cátedra para divulgar o que a experiência do comando lhe ensinou e para metodizar por uma nova revisão científica os conhecimentos antigos e os novos que adquiriu.

Tal sistema é certo se ampliará às escolas técnicas civis. Com a multiplicação de obras públicas, construções, estradas de rodagem e vias férreas, portos, minas e outras, surgirá a necessidade de grupar, em organização estável, os corpos de engenheiros de pontes e estradas, de minas e explosivos, de portos. Vê-se quanto será útil, então, destacar periodicamente os profissionais mais notáveis para transmitirem aos discípulos das grandes escolas o cabedal por aqueles adquiridos na realização dos serviços. Passado certo prazo, voltariam a chefiar comissões práticas, e, com seus estudos científicos renovados, imprimiriam aos trabalhos que dirigissem novo impulso, mais consentâneo com os progressos técnicos que houvessem investigado.

Conviria, pois, ressalvar esta hipótese. Bastaria, aqui também, fazer alusão à lei reguladora, e, nesta, distinguindo as cadeiras estritamente profissionais das disciplinas gerais, firmar o melhor regimen pedagógico.